Antes da chegada dos portugueses ao continente americano, a porção
central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, etc.
Buriti Perdido - 2012
Acrílico sobre madeira - 110x150 cm
Paracatu, desde 1586, já era conhecida por europeus pela primeira bandeira percorrida pela cidade: a
bandeira de Domingos Luis Grau. Posteriormente, sucessivas outras bandeiras
passaram pela região, como as de Antônio Macedo (1590), Domingos Rodrigues
(1596), Domingos Fernandes (1599) e Nicolau Barreto (1602-1604). Entretanto o
povoado surgiu efetivamente com a chegada das bandeiras de Felisberto Caldera
Brant e de José Rodrigues Fróis com a descoberta das abundantes jazidas de ouro
e prata apesar de um certo tipo de povoamento, com o ciclo do couro, ter se
iniciado anteriormente. Assim surgiu o Arraial de São Luiz e Sant'Ana das Minas
do Paracatu.
Acrílico sobre tela - 110x150 cm
Largo de Sant'Ana - 2011
Acrílico sobre tela - 110x150 cm
O título de Vila do Paracatu do Príncipe foi dado por alvará-régio de
dona Maria, rainha de Portugal, em 20 de outubro de 1798, atendendo a consulta do Conselho Ultramarino. Pertencia à Comarca do
Rio das Velhas, com sede em Sabará e passou a denominar-se Vila do Paracatu do
Príncipe. No mesmo alvará, foi criado, na vila, o lugar de juiz de fora, civil,
crime e órfãos "com os ordenados e emolumentos que vence o juiz de fora de
Mariana."
O sobradinho - 2012
Acrílico sobre tela - 40x60 cm
Por carta-régia de 4 de março de 1799, "Sua Majestade foi servida a
fazer Mercê ao Bacharel José Gregório de Moraes Navarro do lugar de Juiz de
Fora" da villa de Paracatu, tomando este posse em 14 de dezembro de 1799.
A primeira Câmara Municipal foi empossada em 18 de dezembro de 1799 e, dela,
faziam parte os vereadores sargento-mor Manuel José de Oliveira Guimarães,
Francisco Dias Duarte, o capitão José da Silva Paranhos e o procurador da
Câmara Luís José de Carvalho.
Em 1840 Paracatu é elevada à cidade e se torna a cabeça da Comarca de
Paracatu (capital) , que incluía em seu território cidades tais hoje como
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e cidades ao norte de Minas
Casa da Câmara - 2011
Acrílico sobre tela - 110x150 cm
Segundo a Revista do Arquivo Público Mineiro, no ano de 1800, a vila
possuía ao todo 17 450 habitantes. Destes, 1 935 eram brancos, 6 335 mulatos
livres e 3 637 eram negros livres. Haviam ainda cativos, 327 mulatos e 5 216
negros.
Igreja da Matriz - 2012
Acrílico sobre madeira - 110x150 cm
Paracatu é uma das cidades históricas do Estado de Minas Gerais. Tem em
torno de seu território cinco quilombos, os quais ainda preservam sua cultura, considerados uns dos mais ricos
do estado de Minas Gerais.
Rua Direita - 2012
Acrílico sobre madeira - 110x150 cm
Rua do Ávila - 2011
Acrílico sobre madeira - 60x80 cm
A cidade vem se desenvolvendo como um grande polo turístico e cultural,
tendo sido tombada em 2010, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN), como patrimônio cultural brasileiro.
Sua população estimada em 2010 era de 84.718 habitantes, sendo assim, é
o município de maior concentração populacional do noroeste de Minas.
Chafariz e Passo da Paixão - 2012
Acrílico sobre madeira - 110x150 cm
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Flávio Costa,
ResponderExcluirGostei muito de seu trabalho e gostaria de obter autorização para divulgá-lo em meu site FONTE HISTÓRICA, ainda em construção. Também sou de Paracatu e meu site tem como objetivo divulgar as boas coisas de nossa terra. Abraço e parabéns pelo seu trabalho.
Max Botelho
Eu quero um quadro
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